domingo, 9 de fevereiro de 2020

Avaliação diagnóstica - 5º e 6º anos


Veja a cena abaixo:



01. (SAERJINHO – 2011) Qual é a frase que conta o que você viu?
( a ) A garota alimenta o cachorro.
( b ) A garota dá ganho no cachorro.
( c ) O cachorro brinca com a menina.
( d ) O cachorro pula em cima da menina.



Leia o texto abaixo

Vende-se

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02. (SAERJINHO – 2011) Esse texto é
( a ) um anúncio.
( b ) um poema.
( c ) uma notícia.
( d ) uma receita.



Leia o texto a seguir:







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Minha vida de cão

     Pela frestinha da janela posso ver o sol entrar. Sinal que já é manhã. Pior. Sinal que é hora de acordar. Não é que eu tenha preguiça. Afinal, preguiça de quê? Já sei que o meu dia, como todos os outros trezentos e poucos dias que se passaram desde que vim ao mundo junto com meus outros doze irmãozinhos, será mais um dia de sono, até que este mesmo sol, que vejo raiar agora, faça o favor de ir embora. Só nesta hora, enfim, poderei sair para passear, como também já é costume.
     Minha orelha esquerda levantou. Opa. Esta é a prova definitiva de que o relógio está marcando exatamente sete horas da manhã. Vamos lá. Um olho de cada vez. Primeiro o direito, lentamente. Deste ângulo, vejo dois pezinhos, pequenos encostarem no chão. Dois seriam se eu não tivesse esquecido mais uma vez de abrir o olho esquerdo. Admito. A memória não é lá o meu forte. Pois bem, são quatro. Agora com certeza. Os dois de mamãe e os dois de papai. Demorei um pouco para me acostumar a chamá-los assim, afinal, mamãe e papai verdadeiros, não vejo desde que eu nasci. Eles ficaram na minha antiga casa, de onde fui tirado quando este casal, que agora vejo bem nitidamente, resolveu me adotar. [...]


03. (SAERJINHO – 2011) Quem conta essa história é
( a ) a mamãe.
( b ) o papai.
( c ) um cachorro.
( d ) um menino.


Leia o texto abaixo

Que ajuda!

     Ao chegar em casa, a mãe quer saber o que suas três filhas fizeram enquanto ela estava fora.
     Lu começou dizendo:
     − Eu lavei a louça.
     Bia continua:
     − Eu enxuguei.
     A Cris completa:
     − Eu varri os cacos.

04. (SAERJINHO – 2011) Leia novamente o trecho: “... a mãe quer saber o que as três filhas fizeram enquanto ela estava fora.”. Nesse trecho, a palavra ela refere-se à:
( a ) Bia.
( b ) Cris.
( c ) Lu.
( d ) Mãe.



Leia o texto abaixo:







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As três pipas do vovô

     − Amanhã é dia de quê? – Meus filhos perguntam, os três ao mesmo tempo.
     − Amanhã é dia de vovô e vovó. – Eu respondo.
     Eles saem saltitantes pela casa brincando e gritando.
     − EBA! Amanhã é dia de vovô.
     Como é bom “ser” criança e esperar pela visita dos avós no ‘mingo” (Domingo, dia dos avós). Uma semana eles vêm, outra nós vamos.
     Neste dia, o vovô veio cheio de papéis, cola e tesoura. É dia de vovô e também de churrasco. OBA!
     A surpresa do dia: o vovô faria pipas para as crianças. Depois do churrasco, o vovô sentou, rodeado de seus trinetos para confeccionar as pipas. Sentados lá na garagem, ficaram a tarde toda fazendo uma pipa, enquanto ele rasgava gostosas memória de sua própria infância. Uma tarde não seria suficiente para as três pipas. Mas a diversão já estava preparada. Só faltava o vento!

05. (SAERJINHO – 2011) De acordo com o texto, enquanto fazia uma pipa, o vovô
( a ) comia churrasco com os trinetos.
( b ) contava histórias de sua infância.
( c ) esperava pela visita da avó.
( d ) respondia a perguntas das crianças.

06. (SAERJINHO – 2011) ‘Depois do Churrasco, o voô sentou, rodeado de seus trinetos para confeccionar as pipas”. Nessa frase, a expressão destacada indica:
( a ) o lugar onde vovô estava a fazer pipas.
( b ) o modo como vovô ia fazer as pipas.
( c ) o momento em que vovô fez as pipas.
( d ) o motivo para o vovô fazer as pipasl.


Leia o texto abaixo:

07. (SAERJINHO – 2011) Nesse texto, a mãe queria que Chico
( a ) ajudasse a fazer a comida.
( b ) colocasse os pratos e talheres na mesa.
( c ) servisse a comida para o frango.
( d ) trouxesse um frango para ela cozinhar.



Leia o texto a seguir












08. (SAERJINHO – 2011) De acordo com esse texto, o jacaré sentia sono durante o dia porque
( a ) ficava aproveitando a festa à noite.
( b ) ficava perseguindo coelhos à noite.
( c ) gostava de dormir durante o dia e á noite.
( d ) tentava pegar a Lua durante toda a noite.




Dieta animal

     Quem não acha bonitinho um cachorro ou um gato fofinho? Mas quando os bichos ficam redondos demais, muitas vezes a culpa é dos humanos, que não passeiam o suficiente com eles ou lhes dão comida demais.
     Como saber se o bicho está no peso certo? A dica é ir ao veterinário. “Depois, é só seguir a porção de ração recomendada e não oferecer petiscos demais”, diz o zootecnista Alexandre Rossi. As irmãs Isabella, 9, e Larissa Gusmão, 8, cuidam da “lhasa apso” que está acima do peso. Qual a razão? Justamente excesso de petisco: ela ganha diariamente, pelo menos, seis biscoitos de cachorro.

09. (SAERJINHO – 2011) Qual é o assunto desse texto?
( a ) Cuidado com a saúde dos animais.
( b ) amizade entre humanos e animais.
( c ) Exercícios físicos para animais.
( d ) medicamentos para animais.

10. (SAERJINHO – 2011) A finalidade do texto é:
( a ) contar um fato.
( b ) dar uma orientação.
( c ) explicar uma dieta.
( d ) vender um animal.



Veja a cena abaixo



11. (SAERJINHO – 2011) Que frase conta o que você viu ao lado?

( a ) A girafa arranca folhas de uma árvore para comer.

( b ) a girafa ataca um visitante dentro do zoológico.

( c ) O homem alimenta a girafa na mão.

( d ) O homem ensina a girafa a andar.













Leia o texto abaixo:


“Rabos quentes”

     Aposto que você não sabia que o carvão é a lenha do eucalipto queimando em fornos chamados “rabos quentes”?, Sabia? E, se não sabia disso, também não deve saber que rabo quente é uma espécie de iglu (já viu uma casa de esquimó?), feito de tijolo e barro, que arde e estala com o fogo aceso durante três dias.
     Pois é. Só que, para fazer o eucalipto virar carvão, muitas crianças têm que trabalhar junto com os pais.
     Esta história cinza-triste me fez lembrar de amarelinha. É que minha mãe sempre me dá um pedaço de carvão quando eu quero riscar uma amarelinha na calçada. É melhor que giz, porque o preto aparece mais.
     Será que essas crianças do carvão já brincaram alguma vez de amarelinha?

12. (SAERJINHO – 2011) Na frase “...eu quero riscar uma amarelinha na calçada.”, a expressão destacada indica:
( a ) o lugar onde se usa o carvão.
( b ) o modo como se usa o carvão.
( c ) o momento de se usar o carvão.
( d ) o motivo de se  usar o carvão.

13. (SAERJINHO – 2011) Para o narrador desse texto, carvão é melhor que giz porque
( a ) é feito de lenha de eucalipto.
( b ) é feito em forno de tijolo de barro.
( c ) marca melhor os traços do jogo de amarelinha.
( d ) possibilita às crianças trabalharem com os pais.


0006 Brinquedos incendiados - Cecília Meireles





Brinquedos incendiados
Cecília Meireles

     Uma noite, houve um incêndio num bazar. E no fogo total desapareceram consumidos os seus brinquedos. Nós crianças, conhecíamos aqueles brinquedos um por um, de tanto mirá-los nos mostruários – uns, pendentes de longos barbantes; outros, apenas entrevistos em suas caixas. Ah! Maravilhosas bonecas louras, de chapéus de seda, pianos cujos sons cheiravam a metal e verniz, carneirinho lanudes de guizo ao pescoço, piões zunidores, − e uns bondes com algumas letras escritas ao contrário, coisa que muito me seduzia.
     Às vezes, num aniversário, ou pelo natal, conseguíamos receber de presente algum bonequinho de celuloide, modestos cavalinhos de lata, bolas de gude, barquinhos sem possibilidade de navegação... – pois aquelas admiráveis bonecas de seda e filó. Aqueles batalhões completos de soldados de chumbo, aquelas casas de madeira com portas e janelas, isso não chegávamos a imaginar sequer para onde iria. Amávamos os brinquedos sem esperança nem inveja, sabendo que jamais chegariam às nossas mãos, possuindo-os apenas em sonho, como se para isso, apenas tivessem sido feitos.
     Assim, o bando que passava de casa para a escola e da escola para a casa, passavam longo tempo a contemplar aqueles brinquedos e lia aqueles nítidos preços, com seus cifrões e zeros, sem muita noção de valor – porque nós, crianças de bolsos vazios, como os namorados antigos, éramos só renúncia e amor. Bastava-nos levar na memória aquelas imagens, e deixar cravados nelas, como setas, os nossos olhos.
     Ora, uma noite, correu a notícia de que o bazar incendiara. E foi uma espécie de festa fantástica. O fogo ia muito algo, o céu ficava todo rubro, voavam chispas e labaredas pelo bairro todo. As crianças queriam ver o incêndio de perto, não se contentavam com portas e janelas, fugiam para a rua, onde brilhavam bombeiros entre jorros d’água. A elas não interessavam nada: peças de pano, cetins, cretones, cobertores, que os adultos lamentavam. Sofriam pelos cavalinhos e bonecas, os trens e palhaços, fechados, sufocados em suas grandes caixas. Brinquedos que jamais teriam possuído, sonho apenas da infância, amor platônico.
     Felizmente, ninguém tinha morrido – diziam em redor.
     Como não tinha morrido ninguém? pensavam as crianças. Tinha morrido um mundo e, dentro dele, os olhos amorosos das crianças, ali deixados.

E x e r c í c i o s

01. Destaque a sequência que corresponde à significação das palavras consumindo (§ 1), mirar (§ 2), nítido (§3), extraídos do texto:
a) contestado, espelhar, nítido
b) terminado, admirar, límpido
c) gesto, olhar, claro
d) realizado, olhar, puro

02. Assinale a frase em que o verbo correr tem o mesmo sentido em que é empregado no texto (§ 4)
a) As crianças correram assustadas.
b) As lágrimas corriam pelas faces das crianças.
c) O fogo corria pelas mercadorias do bazar.
d) Os boatos correm com a rapidez das chamas.

03. O antônimo de antigos em namorados antigos (§ 3) é:
a) jovens.
b) modernos.
c) recentes.
d) tradicionais.

04. Assinale o trecho que nos revela a condição social humilde das crianças.
a) “ah! maravilhosas bonecas louras”
b) “as crianças queriam ver o fogo de perto”
c) “sofriam pelos cavalinhos e bonecas”
d) “crianças de bolsos vazios”

05. O trecho “Amávamos os brinquedos sem esperança nem inveja” (§2), revela:
a) a conformação das crianças diante da impossibilidade de possuir aqueles brinquedos.
b) a revolta das crianças por sua condição social humilde.
c) o desespero das crianças diante da impossibilidade de comprar aqueles brinquedos.
d) a inveja sufocada pela desesperança.

06. a palavra cujo sentido melhor traduz a frase do texto “barquinhos sem possiblidades de navegação” (§2º) é:
a) inexistentes.
b) modestos.
c) sem vela.
d) de papel.

07. Pelo texto “nós, crianças de bolsos vazios, como os namorados antigos, éramos só renúncia e amor”, compreende-se que as crianças e os namorados antigos:
a) contentavam-se em amor com desprendimento.
b) amavam com sofreguidão.
c) amavam com intenso interesse.
d) contentavam-se em mostrar desejo de possuir os brinquedos.

08. No Natal, as crianças:
a) não ganhavam nunca brinquedos.
b) às vezes, recebiam daquele bazar, seus brinquedos prediletos.
c) sempre recebiam brinquedos modestos e baratos.
d) nunca recebiam os brinquedos que mais amavam.

09. As crianças, quanto aos brinquedos mais caros do bazar:
a) alimentavam esperanças de compra-los um dia.
b) sentiam inveja daqueles que os compravam;
c) apreciavam-nos sem interesse.
d) achavam que só poderiam pussuí-los em sonho.

10. As crianças ignoravam o destino das bonecas de seda e filó, dos batalhões de chumbo e outros brinquedos caros porque:
a) o dono do bazar era intolerante e não falava com elas.
b) a sua condição social humilde não lhes permitia entrar em contato com os possíveis ganhadores daqueles presentes.
c) o dono proibia a entrada de crianças no bazar.
d) jamais ganharam presentes deste tipo.



0005 Visita - Ferreira Gullar


V I S I T A 

 Sobre minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quase de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
     Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhar a mão e deixei que a água pingasse sobre sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito - pensei comigo. Mas eis que ele se estremecera todo e move a cabeça molhada. A água tinha escorrido todo, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo, afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação. 
     Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador, e era diversão nossa caçá-los, amará-los com uma linha e deixá-los voar  acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia ali na Avenida Rio Branco esse macaquinho voador?  Teria ele voado de Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor? 
     Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. "Não faça isso com o contado!" "Coitado nada, esse bicho deve causar doença." Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem lembrar mais dele.
GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris


01. Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem
( a ) colocou-o dentro de um pote de água.
( b ) escondeu-o para que ninguém o matasse.
( c ) pingou água sobre sua cabeça.
( d ) procurou por outros insetos no escritório.
( e ) não lhe deu muita importância.

02. O homem interessou-se pelo inseto porque
( a ) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no quintal.
( b ) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
( c ) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
( d ) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
( e ) era um inseto perigoso e contagioso. 

03. A mudança na rotina do homem deu-se
( a ) à chegada do inseto na redação do jornal.
( b ) ao intenso calor naquela tarde de verão.
( c ) à monotonia do trabalho no escritório.
( d ) à transferência do local onde estava o inseto.
( e ) devido ao cansaço do dia. 

04. Em "Não faça isso com o coitado!", a palavra sublinhada sugere sentimento de
( a ) maldade.
( b ) crueldade.
( c ) desprezo.
( d ) esperança.
( e ) afeição.

05. A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem
( a ) curiosidade científica.
( b ) sensação de medo.
( c ) medo de pegar uma doença.
( d ) lembranças da infância.
( e ) preocupação com o próximo.

06. Com base na leitura do texto, pode-se concluir que a questão central é:
( a ) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade.
( b ) a saudade dos amigos de infância.
( c ) a vida pacífica da grande cidade.
( d ) a preocupação dom a proteção de animais.
( e ) o cuidado que se deve ter com todos os insetos. 


    GABARITO 
01 - C     02 - B      03 - A     04 - E     05 - D     06 - A